A reinfecção pelo SARS-CoV-2 tem sido uma preocupação constante durante a pandemia de COVID-19. Embora proporcionalmente rara, é importante entender que ela pode acontecer e que, mesmo tendo passado pela infecção uma vez, as pessoas ainda devem tomar medidas de proteção.
O monitoramento da reinfecção é difícil
Para diagnosticar a reinfecção, é necessário ter dois exames de RTPCR coletados com intervalo mínimo de noventa dias entre cada um, onde é feito o sequenciamento genético de cada um e mostrado que são cepas virais diferentes. Na prática, isso é difícil de acontecer, pois muitas vezes não há acesso ao primeiro exame ou ele não está mais disponível no laboratório. Por isso, os casos de reinfecção podem ser subnotificados e mais comuns do que aparentam ser.
Qualquer pessoa pode ser reinfectada, mesmo vacinada
Não há ainda uma compreensão clara sobre quais fatores levam algumas pessoas a terem a reinfecção e outras não. O fato é que a reinfecção pode acontecer em qualquer pessoa, independente do anticorpo positivo no sangue e vacinação prévia. Importante lembrar que a vacina não evita completamente a infecção mas diminui a chance de contrair e transmitir o vírus - e é eficiente para proteger de agravamento da doença e complicações.
Continuem tomando medidas de proteção
É importante destacar que, mesmo tendo passado pela infecção uma vez, as pessoas não devem abrir mão das medidas de proteção. A vacinação atualizada (doses de reforço), a higiene das mãos, o uso de máscara e o distanciamento social são fundamentais para evitar a transmissão do vírus. Lembre-se de que você pode ser reinfectado e, mesmo que tenha uma infecção leve, pode transmitir o vírus para pessoas de maior risco.